sábado, 29 de maio de 2010

UMA BÊNÇÃO CHAMADA ESPERANÇA

1. DEFINIÇÃO DE ESPERANÇA
a. Uma das virtudes cardeais da fé cristã,
b. Uma das 3 virtudes teologais, I Co 13.13.
c. É interessante notar a posição da esperança neste versículo: situa-se entre a fé e o amor.

2. ORIGEM DA PALAVRA ESPERANÇA
“Dentre as muitas palavras hebraicas que comunicam esperança, duas delas têm maior ocorrência nos livros do AT: a primeira é tohelet expressa esperança em meio à angústia (Jó 13,15; Sl 130,7): a segunda palavra é tiqewah que significa esperança em meio à grande expectativa (Sl 27,14; Is 40,31). Ambas as palavras expressam o sentido de esperar com confiança.” (Site da Igreja Metodista de SP)

3. ANÁLISE DA ESPERANÇA. Existem 3 tipos:
a. Esperança NATURAL. Relaciona-se a acontecimentos ordinários, como anoitecer, o chover quando as nuvens carregadas aparecem, os frutos depois das flores, etc. Leia Ec 9.4; I Co 9.10, etc.
b. Esperança RACIONAL, aquela que se refere a possibilidades decorrentes da lógica do raciocínio.Jó 14.7; At 16.19; 27.20
c. Esperança ESPIRITUAL. Esta se refere ao mundo sobrenatural. Ed 10.2; ef 2.12.

4. DE ONDE VEM A ESPERANÇA?
a. Vem do Pai. Ó minha alma, espera somente em Deus, porq dele vem a minha esperança, Sl 62.5
b. Vem do Filho: Aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória; Cl 1.27.
c. Vem do Espírito Santo: Ora o Deus de esperan-ça vos encha de todo o gozo e paz em crença, para que abundeis em esperança pela virtude do Espírito Santo. Rm 15.13
d. Vem das Escrituras. Rm 15.4
e. Vem da experiência, ou seja, da disciplina da vida, Rm 5.4

5. DEZ DIMENSÕES DA ESPERANÇA
1. Esperança do homem, Jó 14.19
2. Esperança do hipócrita, Jó 8.13; 27.8
3. Esperança do Evangelho, Cl 1.23
4. Esperança da promessa, At 26.6
5. Esperança da salvação, I Ts 5.8
6. Esperança da vocação, Ef 1.18
7. Esperança da vida eterna, Tt 1.2; 3.7
8. Esperança da glória de Deus, Rm 5.2; Cl 1.27
9. Esperança da justiça, Gl 5.5
10.Esperança da volta de Cristo, I Ts 4.13-16;Tt 2.13; I Jo 3.3

6. A ESPERANÇA NA VIDA DE GRANDES HOMENS
a. Na vida de Abraão
i. Contraste entre Adão e Abraão: Adão deixou o Éden vazio de esperança; Abraão deixou Ur dos Caldeus cheio de esperança
ii. Abraão creu contra a esperança, ou seja, sua esperança espiritual se contrapôs á esperança natural ou racional., Rm 4.18
b. Na vida de Jó
i. Jó não usou a esperança natural nem a racional
ii. “Eu sei que meu Redentor vive e que por fim se levantará sobre a terra.”
c. Na vida de Jeremias
i. Ele creu contra a esperança natural
ii. Ele creu contra a esperança racional
iii. Ele enfrentou a falta de esperança de seu povo.
d. Na vida de Paulo
i. As muitas adversidades na vida de Paulo poderiam ter-lhe roubado a esperança, mas isto nunca aconteceu.
ii. Seus escritos são sempre palavras de esperança.
iii. Como ninguém, ele muito ensinou sobre a esperança da volta de Cristo.
e. No livro de Jeremias
i. O estado de Israel era espiritualmente caótico.
ii. As profecias de Deus sobre o cativeiro iminente e sobre a futura “angústia de Jacó”.
iii. A voz da esperança, (Jr 14.8) Ah! Porque aquele dia é tão grande, que não houve outro semelhante! E é tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será salvo dela" Jr 30.7. "Não te-mas, pois, tu, meu servo Jacó, diz o SENHOR, nem te espantes, ó Israel; porque eis que te livrarei das terras de longe, e a tua descen-dência, da terra do seu cativeiro; e Jacó tornará, e descansará, e ficará em sossego, e não haverá quem o atemorize" (Jr 30.10).

7. A ESPERANÇA NA EPÍSTOLA AOS ROMANOS
a. 4.18 – Abraão, em esperança, creu contra a esperança.
b. 5.2 – Os crentes se gloriam na esperança da glória de Deus.
c. 5.4 – A experiência produz a esperança.
d. 5.5 – A esperança não traz confusão,
e. 8.21 – A esperança da futura libertação.
f. 8.24 – Em esperança fomos salvos.
g. 12.12 – Alegremo-nos na esperança.
h. 15.4 – Esperança que vem através da Palavra.
i. 15.13 – O Deus de esperança nos faz abundar em esperança.

8. SEGREDOS DA ESPERANÇA
a. Em esperança somos salvos: Rm 8.24.
b. A esperança não traz confusão, Rm 5.5
c. Ela é fortalecida pela paciência e consolação das Escrituras, Rm 15.4
d. Ela deve ser usada como um capacete, I Ts 5.8. Capacete se usa na cabeça, onde se aloja o cérebro, a mente de cada pessoa.Logo, nossa esperança deve ser consciente e responsável.

CONCLUSÃO
Que cada um de nós mantenha viva sua esperança Mas desejamos que cada um de vós mostre o mesmo cuidado até ao fim, para completa certeza da esperança, Hb 6.11
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