quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

UMA ARCA PARA A FAMILIA, Gn 6.14


UMA ARCA PARA A FAMILIA, Gn 6.14

Introdução. A Bíblia Sagrada oferece destaque a três arcas: a de Noé, a de Moisés e a do Tabernáculo. No capítulo 6 de Gênesis encontramos os detalhes da ordem de Deus a Noé, para a construção da arca que lhe permitiria escapar do Dilúvio.
1. A ORDEM DE CONSTRUÇÃO DA ARCA
a. A ordem de construir veio pessoal mente de Deus.
b. A ordem de construir foi dada diretamente a Noé
i. Essa ordem foi uma revelaçào
ii. Essa ordem foi uma demonstração de misericórdia
iii. Essa ordem foi um gesto de profunda amizade do Criador.
c. A ordem de construir a arca tinha como objetivo preservar Noé, sua família e todos quantos quisessem escapar do Dilúvio.
d. A ordem veio numa época especial: antes de cair uma gota de água do Dilúvio, razão por que exigiu uma extraordinária demonstração de fé por parte de Noé.
e. A construção da Arca tinha um prazo: antes que viesse o Dilúvio
2. OS DETALHES DA ARCA
a. A arca tinha três características especiais;
i. era única,
ii. era suficiente
iii. era indispensável.
b. Estas características da arca nos oferecem algumas lições:
i. A lição da unicidade de Cristo – Atos 4.12; I Tm 2.
ii. A lição da suficiência de Cristo – Jo 1.29
iii. A lição da indispensabilidade de Cristo, Jo 15.6; At 4.12
c. A arca deveria ser feita de madeira
i. Madeira na Bíblia simboliza a natureza humana
ii. O trabalho que Noé teve aponta para a Encarnação
iii. Muitas árvores foram derrubadas para se fazer a Arca
d. A arca deveria ser de madeira de Gofer
i. Gofer é uma palavra hebraica que significa expiação
ii. A expiação de nossos pecados é feita mediante o sangue precioso de Jesus.
iii. A doutrina da expiação é um pilar na Obra da Redenção
e. A arca deveria ser revestida de betume por dentro e por fora
f. A arca deveria ter uma porta:
i. Apenas uma (Jo 10.9)
ii. Isto significa que havia uma única entrada que dava acesso ao interior da Arca. Faz lembrar o Tabernáculo.
iii. A porta estava para o lado.
g. A arca deveria ter uma janela
i. A janela deveria ser colocada EM CIMA.
ii. Assim, Noé e seus filhos não poderiam olhar para baixo
iii. Uma grande lição: não deixe sua família ficar olhando para baixo. Hb 12.2.
h. A arca deveria ter 3 pisos: baixo, segundo e terceiro
i. O primeiro piso se relaciona com os animais; o segundo com a despensa e a cozinha e o terceiro com o repouso
ii. A plenitude de nossa salvação envolve justificação, santificação e redenção
iii. Vemos nisto uma analogia do corpo, da alma e do espírito humanos. CORPO, ALMA, ESPÍRITO. I Ts 5.23.
3. ORDEM DE ENTRADA NA ARCA: “TU, TEUS FILHOS, TUA MULHER E AS MULHERES DE TEUS FILHOS”
i. Noé na frente estabelece um princípio: o ministério do esposo
1. Fala de liderança, responsabilidade e sacerdócio
2. Fala de exemplo de fé (quem mais crê vai na frente)
3. Fala de rastros que são deixados para a posteridade
ii. Em seguida os filhos de Noé, depois sua mulher
1. A mulher depois dos filhos fala do cuidado e da responsabilidade da mãe.
2. O casal tem a solene obrigação de amparar e proteger os filhos
3. Enquanto o pai abre caminho para os filhos entrarem na arca, a mãe cuida de evitar que eles se afastem desse caminho.
4. LIÇOES PRÁTICAS E PERMANENTES
a. A arca era o único lugar seguro durante todo o Dilúvio
i. Ponha sua famlia em lugar seguro´
ii. Faça como Ana fez com Samuel, I Sm 2.
iii. Diga como disse Josué, Js 24.16
b. Noé jamais foi atingido pelas águas do Dilúvio
i. Sua obediência o conduziu à salvação
ii. O Dilúvio não atingiu os que estavam DENTRO da arca
iii. “Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e tua casa”, At 16.31.
c. a arca repousando no monte Arará.
i. O sétimo mês passou a ser o primeiro, em Êxodo 12.
ii. A Pascoa deveria ser celebrada no dia 14 do primeiro mês.
iii. 3 dias depois, era o dia 17, o dia em que a arca repousou. Uma antecipação tipológica da Ressurreição
d. Quando tudo recomeçou, havia uma família.
i. Deus preservou a raça através de uma família.
ii. Deus continua interessado em proteger, guardar e defender as famílias
iii. Deus quer usar tua família para um novo começo.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

IMPERDIVEL

Este é um convite dirigido a apenas 30 líderes da Obra de Deus!
Tenho o prazer de anunciar que estarei realizando em São Paulo, durante os dias 28 a 30 de janeiro próximo, o I SEMINARIO DE RECICLAGEM MINISTERIAL. Exclusivamente para líderes e esposas! Desejo compartilhar com esses líderes alguns segredos e preciosas pérolas da Escritura Sagrada! Venha estar comigo. Mas, lembre-se. São apenas 30 vagas. Maiores informações com o Pr Paulo Perreira, pelo telefone 19-9347-1366 ou agendagezielgomes@gmail.com

sábado, 26 de dezembro de 2009

UMA BÊNÇÃO CHAMADA SOBRIEDADE, I Ts 5.6

Dentre os muitos males que afligem a sociedade hodierna, facilmente se verifica que um dos mais acentuados é a ausência de sobriedade.
O vocábulo sobriedade em sua primeira acepção se relaciona com a temperança, a sabedoria no comer e no beber. No entanto, na Bíblia Sagrada ela alcança uma dimensão muito mais ampla e quer dizer comedimento, parcimônia, moderação, naturalidade, ausência de complicação, simplicidade.
Embora esta palavra e seus derivados ocorram apenas 11 vezes em sua forma literal no texto canônico, os estudiosos da Escritura Sagrada sabem que o conceito de sobriedade se espalha ao longo das paginas do Livro Eterno.
A perda da sobriedade tem levado as pessoas a serem espalhafatosas, ridículas, altivas, exageradas, impulsivas e em extremo vaidosas.
Ser sóbrio é um requerimento fundamental imposto aos que desejam um tipo de vida agradável aos olhos de Deus.

1. O PADRAO BIBLICO PARA TODOS OS CRENTES

O apõstolo Paulo dirigiu uma notável recomendação ao pastor Tito, cuja importância os séculos não podem omitir, muito menos anular. Vejamos o precioso texto:
Ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente. Tito 2.12
O versículo nos conduz a duas lapidares reflexões:
(1) Temos que ter coragem suficiente para renunciar ao padrão de vida existente no mundo, o qual se baseia em dois sórdidos princípios: impiedade e concupiscência.
(2) O tipo de vida do crente neste presente século precisa manter-se em um padrão previamente estabelecido por Deus e que se baseia em três nobres fundamentos: sobriedade, justiça e piedade.
Isto significa que o crente deve hastear estas três bandeiras durante toda sua peregrinação terrena: a da sobriedade, que diz respeito ao equilíbrio horizontal; a da justiça, que corresponde ao equilíbrio vertical, ou seja, viver sob o prumo de Deus, o Justo Juiz e a piedade, que é o somatório dos dois elementos anteriores.
A sobriedade é um permanente sinal de alerta que nos acompanha e que nos permite exercer o dever da vigilância com sucesso.
Por tal motivo Paulo encaminhou uma solene exortação aos crentes da igreja na cidade de Tessalônica: Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos, e sejamos sóbrios, I Ts 5.6.
Quem dorme não vigia. Quem vigia não dorme.
Paulo acrescenta que os que dormem, dormem de noite, e os que se embebedam, embebedam-se de noite.
O uso da sobriedade permite que cada atitude nossa corresponda ao período de tempo que vivemos. Existem as coisas próprias do dia e as coisas próprias da noite.
Os sóbrios sabem com precisâo o que devem fazer durante o dia e também o que devem fazer à noite.
Os crentes que aprenderam a viver em sobriedade de vida destacam-se dos demais por três motivos: a) pela fe que cultivam; b) pelo amor que demonstram; c) pela esperança que nutrem.
Mas nós, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e do amor, e tendo por capacete a esperança da salvação.
Esse texto realça as três virtudes teologais, magistralmente expostas por Paulo em I Co 13.13: fe, esperança e amor.
Elas precisam de um embasamento de sobriedade para terem livre curso na vida de cada filho ou filha de Deus.
A fe sem sobriedade pode se transformar em mero exibicionismo religioso.
A esperança sem sobriedade pode conduzir ao fanatismo religioso, do tipo desses, por exemplo, que levantam lideres que marcam a data da volta de Jesus e hipnotizam seus seguidores.
O amor sem sobriedade pode se transformar em simples filantropia, facilmente convertida em instrumento de proselitismo.

2. A AREA DE AÇÃO DA SOBRIEDADE

Todos, sem exceção, devemos ser, precisamos ser sóbrios.
A sobriedade deve estar presente na vida, nos sentimentos, nas palavras e nos atos dos que já atingiram a terceira idade.
Os velhos, que sejam sóbrios, Tt 2.2.
Milhões hoje tentam de muitas maneiras, desesperada e levianamente passar a imagem de jovens, esquecidos de que as cãs são a coroa dos velhos, como declarou Salomão.
Os jovens esperam encontrar nos mais velhos exemplo de maturidade, palavras de confiabilidade e gestos de idoneidade.
A sobriedade deve estar presente no lar, particular e especialmente em cada esposa.
Da mesma sorte as esposas sejam honestas, não maldizentes, sóbrias e fiéis em tudo, I Tm 3.11.
Quantas famílias têm conhecido o infortúnio da separação devido à falta de sobriedade das esposas.
Sobriedade é irmã gêmea da sabedoria e a mulher sabia edifica seu lar, Pv 14.1
Ate um louco chamado Nabal encontra felicidade, por se haver casado com Abigail, um imortal exemplo de sobriedade.

3. A SOBRIEDADE NO MINISTERIO
Sobriedade e Ministério são inseparáveis.
Nunca pode ser esquecida a recomendação de Paulo ao jovem obreiro Timóteo:
Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto. I Tm 3.2. Que tríade admirável na vida de um homem de Deus: vigilância, sobriedade, honestidade.
O Obreiro deve ser sóbrio no falar. Isto significa ser comedido, não dizer mais do que deve ser dito e principalmente falar a verdade em amor.
Existem obreiros que exageram quando dão relatórios da Obra de Deus. Eles põem dez mil pessoas onde só cabem duas mil, etc.
Há outros que cursaram dois meses de Seminario e já querem ser reconhecidos como teólogos.
O Obreiro não precisa ser um propagador de suas próprias virtudes. Que um outro te louve, e não a tua própria boca; o estranho, e não os teus lábios, Pv 27.2.
O sucesso no Ministério esta associado a quatro fatores, a saber: a) a plenitude de sobriedade; 2) a capacidade de sofrer; 3) a sensibilidade para realizar o ministério especifico que se recebeu; 4) a disposição para cumprir esse ministério.
Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério, II Tm 4.5.
Como vimos, a plenitude de sobriedade está descrita pelo apóstolo Paulo com a extraordinária expressão: se sóbrio em tudo.

4. SOBRIEDADE E AVIVAMENTO

Avivamento tem sido uma palavra extremamente freqüente no vocabulário diuturno do povo de Deus. Nos últimos vinte e cinco anos essa palavra passou a ocupar um lugar proeminente, especialmente nos círculos pentecostais.
Um extraordinário mover do Espírito de Deus tem sido experimentado em praticamente todo o mundo.
Milhões de pessoas têm sido salvas, um número incontável de milagres de diferentes dimensões tem sido testemunhado e mais novas igrejas têm aparecido do que em qualquer outra época da historia da Igreja.
Como nas demais áreas da vida cristã, o Avivamento também exige sobriedade.
As pessoas que têm sido abençoadas por Deus com manifestações extraordinárias precisam resistir às tentações que soem acontecer, em épocas de avivamento.
E preciso haver sobriedade em cada coração, a fim de um não se sentir superior aos demais irmãos.
É preciso haver sobriedade no relato do sobrenatural, a fim de que somente corresponda a verdade. Jamais se deveria confundir pessoal intuição com revelação divina.
É preciso haver sobriedade no contato com os Obreiros que não conseguiram assimilar as idéias e os fatos relacionados com o sobrenatural.
A sobriedade faz com que as pessoas não se afastem do terreno da humildade e não percam o honrado sentimento de gratidão.
Deus não envia Avivamento para humilhar uns e exaltar outros, senão para abençoar a todos.
Os crentes fieis e sinceros que não estão do lado de dentro do Avivamento precisam ser tratadas também como filhos de Deus.
A sobriedade faz com que as pessoas se mantenham fieis às regras do bom relacionamento, da convivência pacifica e principalmente do exercício do perdão.
Um adorador diuturno não é mais filho de Deus que um adorador ocasional. A sobriedade ensina a ajudar, e nunca a criticar. A respeitar, e nunca combater.
Louvemos a Deus por todas as pessoas que estão hasteando e empunhando corajosamente a bandeira do Avivamento e esperemos em Deus que jamais se embriaguem, a ponto de perderem a sobriedade.
Achaste mel, filho meu? Come o que te basta, para que porventura não te fartes dele, e o venhas a vomitar. Pv 25.16.

5. A INDISPENSABILIDADE DA SOBRIEDADE

A sobriedade é indispensável por ser ela que conduz o crente ao estado de vigilância.
E já está próximo o fim de todas as coisas; portanto sede sóbrios e vigiai em oração, I Pe 4.7.
A sobriedade é indispensável porque nos sinaliza o dever da pratica da oração.
E já está próximo o fim de todas as coisas; portanto sede sóbrios e vigiai em oração.
A sobriedade é indispensável porque fortalece a nossa esperança na graça especifica da volta do Senhor Jesus.
Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo, I Pe 1.13.
Que o Senhor em tudo nos abençoe e em tudo nos faça sóbrios, para Seu louvor e glória.

sábado, 19 de dezembro de 2009

AS MUITAS LUZES DO CENÁCULO, At 20.8


Introdução: Basicamente a Bíblia tem três tipos de declarações: a) independentes; b) interdependentes c) analógicas. Inúmeros versículos podem ser estudados sob mais de uma ótica. Este roteiro pretende apresentar o texto analogicamente.
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
1.1. A palavra cenáculo tem nas Escrituras duas acepções básicas: a literal e a figurativa. Literalmente, cenáculo significa um aposento alto.
1.2. Existem 3 referências centrais a cenáculo no NT: o local de encontro de Jesus com os 12, antes de Sua morte; o local da descida do Espírito Santo e o local onde Paulo pregou.
1.3. O primeiro Cenáculo representa Israel, no Antigo Testamento
1.4. O segundo Cenáculo representa a Igreja, nos seus primeiros dias
1.5. O terceiro Cenáculo fala da Igreja nos seus últimos dias na terra
1.6. As luzes que havia no cenáculo conforme a narrativa de Atos 20 nos permitem refletir sobre a necessidade de as luzes que brilham na Igreja nunca se apagarem.
1.7. Levando em consideração que aparecem 7 luzes no capítulo da Criação; que Deus mandou colocar 7 lâmpadas no Candelabro e que João se refere a 7 castiçais no Apocalipse, imaginemos que havia sete luzes naquele cenáculo, as quais nos servem de base para considerar o sentido espiritual das luzes que devem permanecer vivas na Igreja, até a volta de Cristo.
2. SETE TIPOS DISTINTOS DE LUZ
2.1. A luz eterna e criadora, Deus, I Jo 1.5
2.2. A luz iluminadora do Universo, a Palavra, II Co 4.4
2.3. A luz cósmica, que emanou de dentro do próprio Deus, Gn 1.3;
2.4. A luz solar
2.5. A luz da lua
2.6. A luz das estrelas
2.7. A luz espiritual para o mundo, a Igreja, Mt 5.14. a seguir,examinemos a analogia das setes luzes do cenáculo.
3. A LUZ CENTRAL, A PRESENÇA GLORIOSA DE CRISTO, Jo 8.12
3.1. “EU ESTOU NO MEIO”.
3.2. Este é o lugar de Cristo.
1.1. Quanto mencionamos as 3 Pessoas da Trindade, Ele aparece no meio.
1.2. Ele foi crucificado no meio, entre dois malfeitores.
1.3. Depois de ressuscitado, Jesus apareceu em uma reunião dos discípulos, estando as portas fechadas e pôs-se no meio deles.
1.4. A árvore da vida estava no meio do Jardim do Éden.
1.5. Ao longo das épocas, o Inimigo tem tentado deslocar Jesus do centro. Cada pregador do Evangelho deve prestar sua contribuição para fazer com os que seus ouvintes se apercebem do verdadeiro lugar de Cristo.
2. A LUZ DA PALAVRA
2.1. A Palavra de Deus é uma luz, Sl 119.105;18.28. Jó 29.3.
2.2. Igreja sem Palavra é Igreja sem luz
2.3. Igreja sem Palavra é jardim sem flores
2.4. Igreja sem Palavra é constelação sem estrelas
2.5. Igreja sem Palavra é automóvel sem motor
2.6. Se alguem prega algo que nao é a Palavra, a luz se apaga.
2.7. A Palavra é guardiã dos segredos do Eterno, a reveladora dos mistérios de Deus, I Co 4.1
3. A LUZ DO CONHECIMENTO ESPIRITUAL
3.1. Trevas são ignorância. Luz é conhecimento.
3.2. “Não quero, irmãos, que sejais ignorantes...” I Co 12.1; I Ts 4.13.
3.3. O conhecimento vem através de 3 fontes:
3.3.1. observação
3.3.2. investigação
3.3.3. revelação
3.4. A luz da revelação profética, I Pe 1.19
3.5. A oração de Paulo em favor dos efésios foi no sentido de que essa luz não se apagasse, Ef 1.17
3.6. Vale mencionar também a oração do apóstolo em favor dos colossenses, Ef 1.9
3.7. Existe uma formidável luta entre a luz e as trevas, uma guerra entre as profundezas de satanás e as profundezas de Deus
4. A LUZ DA SANTIDADE COLETIVA DA IGREJA
4.1. O apóstolo João advertiu solenemente: “Se andarmos na luz...”
4.2. Santidade é andar na luz da verdade
4.3. Santidade é viver em transparência
4.4. Jesus declarou: “Vós sois a luz do Mundo”, Mt 5.15
4.5. A Igreja tem a sublime e inalienável tarefa de aceitar, cultivar, declarar e projetar a luz da santidade de Cristo
4.5.1. Ela foi proclamada por Pilatos, Jo 18.38
4.5.2. Ela foi proclamada por Judas, Mt 27.4
4.5.3. Ela foi proclamada por Paulo, II Co 5.21
4.5.4. Ela foi proclamada pelo Ladrão da cruz, Lc 23.41
4.5.5. Ela foi proclamada por João, I Co 1.1-3
4.5.6. Ela foi proclamada por Pedro, I Pe 2.21
4.5.7. Ele mesmo a proclamou, Jo 8.46
5. A LUZ DA PUREZA PESSOAL DE CADA CRENTE
5.1. Cada crente deve projetar a glória pessoal de Cristo
5.2. Deus reparte com Seus filhos a Sua própria natureza
5.3. O Espírito Santo cuida de atuar fortemente na vida de cada crente, a fim de mantê-lo em estado de pureza pessoal.
5.4. “Bem-aventurados os limpos de coração porque eles verão a Deus”, Mt 5.8.
5.5. A luz da pureza pessoal do crente deve brilhar em todas as áreas de sua vida:
5.5.1. No seu caminho, Sl 119.9
5.5.2. Em suas companhias, II Co 6.17
5.5.3. Em sua consciência, I Tm 3.9
5.5.4. Em seu coração e mente, Sl 51.1,2; Ef 4.22,23
5.5.5. Em suas mãos, Sl 73.13
5.5.6. Em seus pensamentos e palavras, Cl 3.1,2; Ef 4.29
5.5.7. Em toda a sua vida, Jo 13.8
6. A LUZ DA VIDA ABUNDANTE
6.1. Há 3 principais tipos de vida mencionados na Bíblia;
6.2. São eles: a vida física, a vida espiritual e a vida eterna.
6.3. Cada tipo de vida tem a sua dimensão de luz.
6.4. A luz da vida se apaga com a morte do corpo.
6.5. A luz da vida espiritual se apaga quando/se a pessoa se aparta de Deus.
6.6. A luz da vida eterna jamais se apaga.
6.7. Jesus disse: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância”, Jo 10.10.
7. A LUZ DA GLÓRIA DE DEUS
7.1. A palavra glória tem vários significados, tais como honra, poder, majestade, valor, estima, etc.Is 42.8,12; Sl 29.1.
7.2. A glória de Deus está muito relacionada com os verbos ver, aparecer e sentir. ( Ex 16.7,10; 33.18-22; Is 40.5; Dt 5.24; Is 60.1.
7.3. A glória do Senhor é eterna porque está vinculada à Sua própria natureza eterna.
7.4. A glória de Deus é a luz que emana de Seu rosto.
7.5. A glória humana são apenas sombras e se encontra nas riquezas (Sl 49.16; Gn 45.13), no poderio dos governantes (is 8.7; 21.16), na reputação pessoal (Sl 4.2), e nas honras recebidas ( At 12.21-23).
7.6. A Igreja existe no mundo para projetar a glória de Deus, Ef 3.21.
7.7. A luz da glória de Deus Se manifestou
7.7.1. quando do nascimento de Jesus, Lc 2.9
7.7.2. no episódio da trasfiguração de Jesus, Lc 9.31,32.
7.7.3. na vida de Estevão, por ocasião de seu martírio, At 7.55
7.7.4. na revelação dada a João, Ap 18.1; 21.23.
Conclusão: O texto não declara que havia lâmpadas. Diz que HAVIA LUZES. Jamais permitamos que nossas vidas se transformem em meras lâmpadas, mas que eternamente sejam a luz que alumia o mundo, que está sob espessa escuridão.

A BÊNÇÃO DO BATISMO EM ÁGUAS, At 2.38


INTRODUÇÃO: Nos 4 evangelhos, em Atos dos apóstolos e nas Epistolas, encontramos inúmeras referências ao batismo. Ele é a porta de entrar para a pessoa convertida tornar-se membro da Igreja visível de Cristo.
1- O Batismo é um ato de obediência
A. Ao exemplo de Jesus, Mt 3.13-15
A. Ele não necessitava ser batizado
B. Ele Se submeteu ao batismo, para deixar-nos o exemplo
B. Á ordem de Jesus, Mt 28.19
A. No início de Seu Ministério, Jesus Se deixou batizar
B. No final de Seu Ministério, Ele ordenou aos discípulos que batizassem
C. Ao exemplo da Igreja Primitiva, At 2.41
A. No Dia de Pentecoste os recém-convertidos foram batizados
B. Na sequência do livro de Atos, cada novo crente era também b atizado
2- O Batismo é espiritualmente relevante
A. Relaciona-se com o passado
A. As coisas velhas ficam para trás
B. Os pecados são sepultados
C. Tudo se torna novo, II Co 5.17
B. Relaciona-se com o presente
A. Os batizandos se tornam membros da Igreja
B. Os batizandos participam dos privilégios da Igreja
C. Os batizandos participam dos deveres da Igreja
C. Relaciona-se com os frutos
A. Os batizandos participam da esperança da volta de Cristo
B. Os batizandos amam a volta de Cristo
C. Os batizandos se santificam para a volta de Cristo
3- O Batismo tem requerimentos básicos
A. Exige confissão, Mt 3.6
A. Confissão na veracidade da Palavra de Deus
B. Confissão na autoridade do sacrifício de Cristo
C. Confissão na Obra do Espírito Santo
B. Exige muita água, At 8.36-39
A. Jesus saiu da água
B. João batizava em Elim porque havia muita água
C. O eunuco entrou na água
C. Exige um ministrante, At 8.30,31
A. Um ministrante fiel
B. Um ministrante autorizado
C. Um ministrante inspirado

COMO DEVE SER A IGREJA, At 2.44


1- Deve ser viva, Jo 10.10
• Fisicamente
• Espiritualmente
• Abundantemente
2- Deve ser atuante, Mc 16.15
• Atuante no louvor
o Louvor sincero
o Louvor espontâneo
o Louvor espiritual
• Atuante na oração
o Oração piedosa
o Oração de fé
o Oração fervente
• Atuante no testemunho
o Testemunho pessoal
o Testemunho coletivo
o Testemunho estratégico
3- Deve ser harmoniosa, At 2.42
• Harmonia no falar
1. Falando a mesma linguagem
• Harmonia no sentir
1. Possuindo o mesmo sentimento
• Harmonia no decidir
1. Decidindo na mesma direção
4- Deve ser obediente, At 26.19
• Obediente à Palavra de Deus
1. A Palavra é divina
2. A Palavra é santa
3. A Palavra é eterna
• Obediente ao Ministério
1. O Ministério deve ser amado
2. O Ministério deve ser lembrado
3. O Ministrado deve ser respeitado
• Obediente ao Espírito Santo
1. Espírito de santificação
2. Espírito de Poder
3. Espírito que guia
5- Deve ser nutrida, Jo 6.63
• Com a Palavra
1. Palavra que é leite
2. Palavra que é mel
3. Palavra que é manjar
• Com a sã doutrina
1. Doutrina de Deus
2. Doutrina de Cristo
3. Doutrina dos apóstolos
6- Deve ser renovada, Rm 12.1,2
• No entendimento
• Na força
• Na fé
7- Deve ser frutífera, Jo 15.1-6
• Frutos de justiça
• Frutos de louvor e adoração
• Frutos que agradem a Deus

EM TODA ALMA HAVIA TEMOR, At 2.43


Introd. Lamentavelmente verifica-se atualmente uma certa diminuição do temor no seio da Igreja do Senhor Jesus. Precisamos meditar no que declara o texto sagrado e voltar a ensinar, refletir e praticar o temor a Deus, fonte de sabedoria e de prosperidade espiritual.
1. O VOCÁBULO TEMOR NAS ESCRITURAS SAGRADAS
• Esta palavra aparece 359 vezes
• 160 vezes ocorre na expressão TEMOR de Deus
• Palavra que possui distintas acepções.
• Pode significar respeito, reverência, honra, medo, etc.
2. A NATUREZA DO TEMOR QUE ENCHEU A IGREJA PRIMITIVA
• Um temor que ocorre no coração dos crentes
o Dt 6.13,24;
o Jó 4.6)
• Um temor que ocorre no coração dos incrédulos
o Sl 36.1
• Um temor que pode ser individual ou coletivo
o Jó 28.28:
o Pv 14.27
• Um temor notório e positivo
o Em cada alma havia temos
3. RAZÕES PARA NÃO PERDERMOS O TEMOR
• O temor nos impede de pecar
o Ex 20.20;
o II Cr 19.7
• O temor se manifesta no exercício da autoridade
o II Sm 23.2
• Temor e sabedoria disciplinam o uso da língua
o Pv 14.27
• Temor se relaciona com longevidade
o Pv 10.27 (perda do amor).
4. EFEITOS DO TEMOR
• Por causa do temor que havia nos crentes da Igreja Primitiva, houve abundancia de operação de maravilhas e sinais, At 2.43b
• Pela mesma razão manifestou-se um espírito de completa união, At 2.44
• A Igreja praticava o louvor com espontaneidade, At 2.47; Pv 19.23
• Registrou-se um notável crescimento da Obra de Deus, At 2.44.
Concl. Deus nos conceda suficiente graça para vivermos em profundo temor, como nos áureos dias da Igreja Primitiva.

sábado, 5 de dezembro de 2009

SEIS TESTEMUNHOS DA DIVINDADE DE CRISTO

1. ELE É ETERNO
1.1. Existe desde o princípio, Ap 2.8
1.2. Jamais foi criado, visto ser Ele o criador de tudo, Jo 1.3.
1.3. Antes dele nada e ninguém existe, nem existirá depois, Ap 1.17,18; 22.13-16.
2. ELE É ONIPOTENTE
2.1. Tudo foi feito por Ele, Jo 1.3ª
2.2. Sem Êle nada do que foi feito se fez, Jo 1.3b
2.3. Um de seus nomes, mencionado em Is 9.7, é DEUS FORTE.
3. ELE É IGUAL AO PAI
3.1. Sempre esteve com o Pai, Jo 17.5
3.2. Possui a mesma divindade do Pai, Mt 28.18; Jo 5.17,18.
3.3. “Eu e o Pai somos um”, Jo 10.30; 17.22.
4. ELE É IMUTAVEL
4.1. “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente”, Hb 13.3
4.2. Seus atributos morais nunca mudaram e jamais mudarão
4.3. Seus atributos naturais nunca mudaram e jamais mudarão
5. ELE É ONIPRESENTE
5.1. Esteve presente desde antes da Criação
5.2. Estará presente por toda a Eternidade
5.3. “Eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos”, Mt 28.
6. ELE É DEUS
6.1. “O Verbo era Deus”, Jo 1.1
6.2. “Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna”, I Jo 5.20
6.3. “ Nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade”, Cl 2.9